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O Poder da Comunicação que Fala: Quando a Mensagem é a Estratégia

  • Foto do escritor: Rafael Bacarolo
    Rafael Bacarolo
  • 24 de abr.
  • 5 min de leitura

Atualizado: há 5 dias

Vocês não sabem o prazer que é estar de volta!


Sim, a gente sabe que 9 entre 10 pessoas sonham um dia em falar (ou escrever) essa frase.


Mas a verdade é que o #BlogDaFala retorna em 2025 para uma temporada repleta de criatividade e comunicação — afinal, somos uma agência que entende o ato de comunicar e reconhece a potência da FALA. E como espécie, comunicar é uma das nossas primeiras necessidades.


Se comunicar é algo tão ancestral, por que ainda erramos tanto ao fazê-lo — especialmente no mundo corporativo? Em um cenário de concorrência intensa e visibilidade amplificada pelas mídias digitais, as empresas estão constantemente expostas a falhas que afetam sua imagem, reputação e até sua operação. 


Ter uma conversação eficaz com clientes e colaboradores não é apenas desejável — é estratégico. Ainda assim, muitos gestores caem no erro de tratar a comunicação como “detalhe”, e não como parte da engrenagem do negócio.


A mensagem deixou de ser suporte. Ela é estratégia.


O Valor Estratégico da Comunicação


A comunicação corporativa é um dos fatores primordiais, senão o mais importante para que organizações consigam atingir seus objetivos. E se você ainda subestima o impacto de uma mensagem bem construída, saiba que apenas em 2024, foram investidos R$36 bilhões em comunicação empresarial, representando um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior. Em um cenário onde a comunicação eficaz é fundamental para o sucesso organizacional, as empresas brasileiras estão reconhecendo sua importância estratégica. E o problema da crise de mensagem - em tempos de crescente vigilância da sociedade -, pode vir a ser sinônimo de crise de confiança. Um desafio e tanto para quem não consegue conectar seu discurso com a prática, mas uma oportunidade de crescimento e reconhecimento para aqueles que fazem o dever de casa.


Quando a reputação de uma empresa está em jogo, a maneira como ela lida com essa situação crítica pode determinar seu futuro. É nesse cenário que o papel da comunicação se destaca, como um elemento essencial para direcionar a narrativa e proteger a imagem da organização.


Pessoas trabalhando em um escritório moderno e iluminado e utilizando computadores

A Comunicação e a Governança Corporativa


Em momentos de crise, o que está em jogo não é só a imagem, mas a confiança. E confiança, hoje, é um ativo inegociável, mas que tem valor de troca, pode ser construído, perdido ou recuperado. É por isso que a reputação não pode estar dissociada da governança — e ambas se sustentam, em grande parte, pela comunicação. 


O sucesso da governança corporativa depende diretamente de como as empresas desenvolvem sua comunicação interna e externa — tanto nas relações entre conselho, diretoria e acionistas quanto no diálogo com todas as partes interessadas. Uma governança sólida, baseada em conselhos independentes e práticas transparentes, contribui para construir uma reputação forte. Manter um diálogo aberto e contínuo com os stakeholders é mais do que boa prática: é estratégia.


Empresas estão descobrindo que reputação não é um apêndice da operação — é o próprio coração do negócio. Uma pesquisa da Deloitte (2023) revelou que 87% dos executivos consideram a reputação da empresa mais valiosa do que seus próprios produtos ou serviços. O dado não está isolado: o relatório da PwC Brasil (2025) mostra que 61% dos jovens brasileiros esperam mais clareza na comunicação de valores e estratégias por parte das marcas — e 58% desejam abertura para participar dessa construção.


Isso exige que a comunicação interna evolua: mais do que transmitir, ela precisa conectar. Governança sem voz clara vira ruído. Estratégia sem escuta se perde. A comunicação, nesse cenário, deixa de ser um suporte — e se torna o próprio eixo da cultura organizacional.


Reputação se Constrói com Palavras


A confiança do público não é um recurso espontâneo. Ela é construída e sustentada por aquilo que se diz — e principalmente por como se diz. Segundo o Edelman Trust Barometer 2024, empresas que mantêm uma comunicação transparente e coerente com suas ações lideram os índices de confiança da sociedade civil. Isso mostra que reputação não se compra, se comunica.


Mas falar bem não é o suficiente. A comunicação corporativa mais poderosa é aquela que alinha discurso e conduta, propósito e consistência, mensagem e impacto. Quando isso acontece, a reputação deixa de ser apenas percepção — e passa a ser um diferencial competitivo mensurável. 


A pesquisa "Meaningful Brands 2023", da Havas, mostrou que 72% dos consumidores esperam que as marcas contribuam ativamente para o bem-estar da sociedade — mas apenas 47% acreditam que isso de fato acontece. Isso escancara a lacuna entre o que se promete e o que se entrega. Já o relatório “Trust at Work” (2024), revelou que os colaboradores que confiam na comunicação da empresa são 2,5 vezes mais propensos a permanecerem nela por mais de 5 anos. Esses dados comprovam: a confiança se constrói com coerência.


Em um cenário onde os stakeholders acompanham cada movimento, comunicar não é mais apenas emitir mensagens — é demonstrar alinhamento entre o que se diz e o que se faz. É exatamente nesse ponto que muitas organizações falham — ou se destacam.


A seguir, apresentamos cinco princípios que ajudam empresas a sair da promessa para o posicionamento real — onde cada fala sustenta uma ação concreta.


Do Discurso à Prática: 5 Princípios de uma Comunicação Estratégica


Empresas que desejam alinhar posicionamento e ação precisam abandonar o improviso comunicacional. A seguir, cinco princípios que transformam as falas em reputação — e a comunicação em estratégia real:


1. Coerência entre fala e ação

Nada compromete mais do que prometer e não entregar. A reputação corporativa depende do alinhamento entre o que se diz e o que se faz — e isso começa nas pequenas decisões do dia a dia.


2. Escuta ativa e contínua

Comunicar é também escutar. Criar mecanismos reais de escuta, como pesquisas, fóruns e canais abertos, fortalece a cultura de transparência e participação.


3. Clareza e acessibilidade

O vocabulário da empresa deve ser compreensível para quem importa: seu público. Evitar jargões, adotar uma linguagem próxima e humana e construir mensagens com empatia são atitudes que geram engajamento e reduzem ruídos.


4. Adaptação ao contexto

Comunicação eficaz é sensível ao seu tempo. Isso exige leitura constante do cenário político, social e cultural. Uma boa mensagem pode falhar se for entregue no momento ou canal errado.


5. Responsabilidade com o impacto

Toda fala tem consequência. Assumir responsabilidade sobre o que se diz — e sobre os efeitos disso — é sinal de maturidade comunicacional. Em tempos de hipervisibilidade, cada palavra é um posicionamento.


Em um mundo onde o excesso de mensagens gera confusão, comunicar com consistência e propósito virou um diferencial competitivo. A boa notícia? É possível — e começa com a decisão de levar a comunicação a sério.


No Grupo Fala, a nossa missão vai além das estratégias de comunicação e ações de marca: queremos construir pontes entre o seu negócio e o público, entre discurso e ação, entre o que se diz e o que se é.


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